Dia 30 - A complexa arte do couscous marroquino

Amo couscous marroquino! O Dora até comentou isso hoje quando eu estava cozinhando. 
Percebi que está ficando meio moda essa história do couscous e como algumas pessoas vieram me perguntar como eu fazia decidi postar no blog. 

As minhas receitas seguem muito a linha do misure-tudo-numa-tigela-só-e-pronto. Tenho horror à várias travessinhas, a menos que seja uma ocasião especial, por que isso significa mais louça para lavar. 

É tudo super rápido e fácil - nada complexo, nada de ficar dias marinando as coisas.  

Ingredientes: 

Gosto de comprar esse frango pré-cozido e desfiado da vapza. Aprendi com a minha tia Rebeca. Não tem um monte de porcarias artificiais e ajuda muito por que já está pronto e o lema é: nunca faça nada que você já pode comprar pronto, desde que seja igualmente saudável e o custo valha a pena. 

Como Fazer: Tem que dividir em duas partes: o couscous e o "recheio"

Parte 1: Couscous

Coloque os grãozinhos numa tigela. Ferva água e cubra-os, assim: 

Ah, também é bom colocar um fio de azeite!
O couscous vai começar a absorver a água e crescer. Para potencializar esse efeito, cubra a tigela com uma tampa (ou um prato). 

Parte 2: O recheio

Apesar do frango já vir pronto, não está temperado. Por isso coloco numa grelha com um fio de azeite e tempero. Quando já estiver bem cozido adiciono: o tomate cortado em cubos, azeitonas e as amêndoas fatiadas. É legal dar uma torrada nas amêndoas antes, fica mais crocante (eu esqueci hoje e fiquei triste). 

Pausa para falar sobre a descoberta do tomate holandês: 
Eu achava que só existiam dois grupos no universo dos tomates: os grandes com nome de gente e os pequenos (a.k.a. cereja). 
Dai descobri no Ceasa a existência do tomate holandês (para falar a verdade eu descobri vários tipos de tomate, mas o holandês é o melhor).  
Ele tem um tamanho intermediário, é bom para cozinhar por que é bem firme e não se desfaz ao primeiro sinal de calor e também é bom para salada!


Parte final: misturar tudo e pronto!