sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Dia 61 - Whey Bar

Diquinha rapidinha para a sexta corridinha. 

Gente, essa semana fui na médica né? E ela disse que eu estava comendo pouco e algumas coisas erradas, por isso estava sentindo fome quase que de hora em hora. 

Infelizmente o nosso corpo não consegue mandar um sinal dizendo "oiii amigui, tô precisando de uma vitamina X ou uma proteína Y agora, viu? Colabora ai!". Não, ele simplesmente faz com que você sinta fome - o que pode ser muito perigoso, já que isso pode te induzir a comer literalmente a primeira coisa que ver pela frente. Por isso minha médica sugeriu que depois do exercício eu tome whey protein, pois é a dose quase pura de proteína, que é o que o nosso corpo precisa nesse momento.

Como ainda não tive tempo de pesquisar e comprar a proteína, comprei uma barra de whey para provar e ver como meu corpo reagiria - afinal, apesar de qualquer recomendação, a política de ouro é "ouça o seu corpo". 



Essa foi a barra que eu comprei, mas tem muitas a venda por aí. Escolhi essa por ter a menor quantidade possível de xarope de glicose, mas mesmo assim tinha (eca). O gosto não é nenhuma maravilha, apesar da cobertura de chocolate, a barra é bem massuda, mas acho que essa consistência toda é boa para dar saciedade. 

Mas o ponto é: senti MUITA diferença, para melhor!

Geralmente eu como alguma coisa saindo da academia (no trânsito, como já mostrei aqui), por volta das 8:30-9hs, e depois como uma fruta as 10:30. Nesses dias fico esperando ansiosamente a hora da fruta e até chego a adiantar, por causa da fome, mas isso acaba sendo um tiro no pé, já que a fome do almoço chega ainda mais cedo. Tem dia que meu estômago ronca alto! É uma vergonha!

Hoje nada disso aconteceu: comi a barra e me senti super bem. Só comi a fruta as 11hs por que nem vi o tempo passando, mas na verdade nem estava com fome, comi para não deixar o metabolismo parar. E na hora do almoço consegui aguardar civilizadamente na fila do restaurante - isso é, sem mandar ninguém pro inferno por deixar para escolher o que que na boca do caixa. 

Ah, se alguém souber como comprar essas barrinhas em "atacado" por um preço melhor, me avisem!

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Dia 60 - Dois meses e a síndrome do bife à milanesa

Gente, fazem dois meses que a gente decidiu mudar de vida. 60% do nosso projeto já passou! 

Pra falar a verdade verdadeira eu sinceramente achava que à essa altura do campeonato estaria com a barriga chapada, mas né? Nem tudo é como a gente quer... anyway, aprendi várias coisas nesse processo. 

Acho que uma das mais importantes é a filosofia do "Não é o último pedaço de comida do Universo". 

Veja bem, eu sofro (ou sofria) de uma síndrome carinhosamente apelidada de 'síndrome do bife à milanesa'- mas que também pode ser da coxinha, batata frita, pastelzinho, bolinha de queijo ou qualquer outra fritura deliciosa, especialmente se for característico de boteco. Toda vez que eu vejo um bife à milanesa fico louca, achando que é o último pedaço do universo e -ai meu Deus, como eu vou viver sem isso - então já vou logo colocando no prato, afinal, eu nunca mais me perdoaria se perdesse a última chance. 




Acontece que essa síndrome vem acompanhada de um efeito colateral chamado 'perda de memória recente do consumo de bife à milanesa', que como o nome sugere, faz a cidadã em questão esquecer do seu recente consumo de tal iguaria, o que portanto, reforça o seu sentimento de que esse é o último pedaço degustado na vida. 

Agora multiplique essa situação por 5 almoços por semana (falo esse número pois é a quantidade de refeições feitas fora de casa) e imagine quantas gorduras trans entram no seu corpinho nesse processo. 

E como lidar com isso? 

Bom, sendo uma pessoa de muitas manias e problemas sérios eu também tenho a questão da "compra compulsiva de urgência e risco de vida". O que é isso? É quando se encontra a bolsa /saia / calça / bota da sua vida e precisa adquiri-la naquele instante, ou certamente a peça em questão se desintegrará, terminando suas atividades no Planeta Terra, para nunca mais voltar, o que evidentemente apresenta riscos severos à vida. Esse problema foi seriamente agravado quando morei nos EUA (Becky Bloom feelings) 

Mas então eu desenvolvi uma técnica para esse segundo problema fazendo o seguinte: quando gosto de alguma coisa dou uma boa olhada, tento memorizar cada detalhe e pensar onde, quando e como poderia ser utilizada e...deixo lá, exatamente no lugar que achei na loja, e vou para casa. Se no decorrer dos próximos dias continuo pensando na peça, até chegando a eleger possíveis combinações com meu armário atual, isso quer dizer que era amor verdadeiro e que eu deveria, assim que possível, retornar à loja e adquirir a peça em questão. Se, por outro lado, a roupa for facilmente esquecida ou substituída por outra paixão, então não era pra ser - até por que nesse ponto eu nem lembro que ela existe. 

Comecei a aplicar exatamente a mesma política com o bife à milanesa e demais potenciais "cheat topics": se vejo no self-service do almoço duranta a semana, não pego. Se no final de semana ainda estou pensando no maledeto, então este é promovido à "Besteira da Semana" e muito bem aproveitado no sábado ou domingo. 

Acontece que nesse processo parei de sentir vontade de várias coisas, até - acredite quem quiser - chocolate!!! (óbvio que o período de TPM não conta). Isso por que muito do que a gente deseja é momentâneo, e depois de um tempo o corpo (e o cérebro) percebe que não precisa dessas besteiras, e sim de vitaminas, minerais, proteínas, carboidratos e gorduras do bem... e passa a desejar essas coisas! 



Então a dica do dia é: não ceda à tentação momentânea! Saiba diferenciar o desejo da necessidade (ou amor verdadeiro). 







quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Dia 59 - Mas por que está tudo errado?

Hoje foi dia de ir na médica - nem precisa falar que para quem é obrigatório fazer um check-up anual, principalmente para quem está fazendo bastante exercício, né? 

Pois estava lá, reclamando da vagarosidade de perder medidas que eu tenho (por conta de um adorável hipotireoidismo, e um metabolismo lento, que ganha 2 kilos só de sentir o cheiro de uma coxinha) e falando das coisas saudáveis que estamos comendo, mas que em alguns dias tem que apelar para a barrinha de cereais e mostrei a que tinha na bolsa. 

A minha médica (btw, que é o máximo) me disse que as intenções foram boas, mas infelizmente essa barrinha não vai ajudar muito. Isso por que o terceiro ingrediente da lista é "xarope de glicose". 

Pelo que ela me contou e eu pesquisei na internet, muita comida industrializada leva esse ingrediente - mas muita coisa mesmo, principalmente nos EUA - e ele é bom para a empresa, já que tem gosto "bom" e é barato, mas péssimo para o corpo. 

Achei esse vídeo aqui, que é até um pouco radical, mas fala várias verdades: 




O que pensei foi: nossa, mais uma coisa pra ficar procurando nos rótulos antes de comprar qualquer coisa. Mas que saco! Não posso fazer a compra da semana sem ler uma bíblia antes! E por que? Por que muito do que é industrializado tem ingredientes "do mal" - e geralmente nós gostamos deles. Mas por que a gente gosta dessas porcarias? Por que geralmente temos uma vida inteira de exposição e associação dessas comidas ao sentimento de "essa comida é gostosa". 

 Mas será que isso é justo? Afinal de contas, muita da "vontade de comer um hambúrguer" está associada ao bombardeio de propagandas nos mandando comer aquilo, mas o quitandeiro não tem comercial na TV e não fala "Compre espinaaaaafreeee, cooompre espinaaaafre". 

E fora isso também pensei "Nossa, mas se bobear é agora que não dá pra comer mais nada, já que tudo deve ter isso". Claro que a gente não precisa ser tão radical à ponto de pegar tudo que tem no armário e jogar fora, aqui-agora-já. Mas por outro lado, por que as empresas não produzem alimentos (e isso só pra falar de comida, por que se for pra entrar na questão mesmo ficamos aqui até ano que vem) mais saudáveis, e não só na parte da frente do rótulo?

 Afinal de contas, quantas coisas já mostrei aqui que usam o marketing do saudável, mas que na verdade tem ingredientes "do mal" e se aproveitam da ingenuidade e desconhecimento do consumidor? Afinal de contas, o consumidor nem sempre entende toda aquela informação em letras miúdas. E nem tem que entender! 

Quando a gente tá doente, vai no médico, certo? 
Quando o carro da gente quebra, leva no mecânico, certo? 
Por que isso? Por que eles são especialistas em assuntos que eu não sou, então é questão de bom senso que eu os deixe resolver esses problemas, certo? 
Então por que os "especialistas em comida" estão me causando problemas e não os resolvendo para mim? Por que eles não oferecem soluções sustentáveis sem que eu tenha que passar mais tempo lendo o rótulo dos alimentos do que lendo o meu livro preferido? 

E se fosse tudo de outro jeito? Se ao invés de vermos caixinhas de alimento pronto, processado e cheio de venenos, só víssemos "comida de verdade", sem o esterótipo negativo? 

Gente, eu posso falar disso por que vivi na pele: quando era criança muitas vezes deixava de provar coisas por conta da fama. Nunca tinha posto uma abobrinha ou uma couve na boca por que "era verde, então era ruim" - e hoje, depois de muitos anos de quebra de preconceito, trabalho duro da minha vó e passando fome fora de casa, descobri que tudo isso é bom e como todo dia!  

Grãos integrais, "verdinhos", castanhas (sem fritura, sal ou cobertura de chocolate), e muitos outros tem que ser o mainstream e não só para quem pode bancar ou quem entende que faz bem, não só a "comida que a mãe chata obriga comer,' mas a "comida normal". 

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Dia 58 - O chá de alface

É isso mesmo, você não leu errado. Chá de alface, aquele verdinho da salada. 

Semana passada minha amiga mandou uma mensagem falando que ela estava tomando chá de alface. 

A minha primeira reação foi pensar "eca..."

"...cada coisa que esse povo inventa...."

E então ela me mostrou uma foto antes e 3 semanas depois de começar a tomar e a minha reação foi tipo "dá licença que eu preciso ir comprar uns pés de alface"


O chá de alface, muito usado como calmante, também é extremamente diurético. 

Mas gente, é diurético mesmo, de verdade verdadeira, tipo a coisa mais diurética que eu já tomei na minha vida, no nível de que não dá pra tomar e se arriscar a pegar um trânsito.

Percebi que se tomar todo dia vai "perdendo o efeito" isso é, não que o chá pare de ser diurético, acho que o corpo vai liberando todo o líquido retido e chega uma hora que não tem mais o que drenar. De qualquer jeito, continuo tomando!

Além disso, o chá pode ser usado para redução de gordura do fígado e combate à hipertensão e insônia. 

O modo de fazer é bem simples: lavar a alface e colocar cerca de 7-8 folhas para ferver com 1 litro de água. Depois é só coar e beber. 
Recomenda-se tomar de 2-3 xícaras por dia - eu estou tomando 500 ml. 

Observação: uma vez uma nutricionista me contou que o chá, apesar de ser feito com água, não deve ser contabilizado nos 2 litros que devemos beber diariamente. Ou seja, você passará a ingerir 2,5 litros de líquido, sendo muito diurético - preciso falar de novo que não dá pra ficar longe do banheiro? 

Ah, imagino que a pergunta piscando na cabeça de todo mundo agora é: "Mas e o gosto?"
Gente, é gosto de alface, nada de mais! Recomendo! 





segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Dia 57 - E a espetacular torta inventada de abobrinha

Gente, já deu de política hoje né? Vamos falar de coisas menos polêmicas, vai. 

Hoje o feeling foi esse aqui: 



De vez em quando eu juro que não sei o que acontece. Parece que nunca mais eu vou parar de sentir fome. Acho que é reflexo do final de semana jacando, não sei.  

Eis que estava trabalhando, um tanto irritada com a fome, quando lembrei que ontem tive meu dia de Amélia e fiz uma torta salgada para jantar durante a semana - e só pra mim, já que o Dora acha que qualquer coisa que envolva a palavra "integral" não pode ser considerada comida de verdade. Mas ele está muito do errado, já que os grãos integrais só aumentam a sensação de saciedade.



Acredite quem quiser, mas eu que inventei essa receita. 

Estava pensando que queria fazer alguma coisa tipo um cupcake ou muffin salgado, mas tudo implicaria numa visita ao supermercado - e se tem uma coisa que eu me recuso na vida é ir ao supermercado de domingo - e então eu pensei "por que não uma torta?", eu tinha todos os ingredientes da massa e dava pra improvisar o recheio. 

Quem me conhece sabe que eu junto 2 ou 3 receitas que vi por ai, mais algumas idéias doidas e faço minha comida. As vezes dá certo, as vezes dá vontade de vomitar. Mas dessa vez ficou muito bom! 

Massa
Ingredientes:  
2 xícaras de farinha integral (a farinha integral de casa acabou, então eu fiz 1 e 1/2 de integral e 1/2 de farinha branca) 
100 grs de manteiga
2 ovos 
1 pitada de sal 

Modo de fazer: 
O conceito aqui é bem básico: misture a farinha, o sal e a manteiga até virar uma farofa. 
Juntar os ovos e amassar até formar uma massa homogênea. 
Neste momento fazer uma bola, envolver com filme e deixar na geladeira por 30 minutos. 

Observação: eu não tenho a menor idéia de por que tem que deixar 30 min na geladeira, mas desde que me conheço por gente as receitas de massa de torta mandam fazer isso, então eu faço. Se alguém tiver uma explicação, favor dividir o conhecimento. 

Depois de "descansada" pegue a massa e cubra a forma, assim: 



É importante deixar uma camada média - nem fina (por que quebra), nem grossa (por que a torta fica muito 'massuda' e difícil de cortar e comer). 

Assar por 30 a 230 graus. (OBS.: gente, cada forno é diferente! Deem uma monitorada!)

Recheio 

Primeiro quero contar como surgiu a idéia. 
Estava pensando que as tortas geralmente tem uma massinha cremosa, branca ou amarela, que geralmente envolve queijo. Abri a geladeira e encontrei o que? Meio pote de cottage, era perfeito! É uma massa cremosa, de queijo, saudável e, como todo mundo sabe, cottage precisa ser consumido rápido senão estraga. 

Então os ingredientes são: 
200 grs de cottage 
peito de peru, cortado em cubinhos 
1 abobrinha, cortada de fatias finas 
sal e pimenta

Modo de Fazer: 
Em uma gelha quente, colocar um fio de azeite e grelhar as lâminas de abobrinha, temperando com sal e pimenta. 

Tirar a massa do forno, preencher com cottage e o peito de peru. 
Cobrir com a abobrinha. 

Pronto!

Se colocar na geladeira ajuda, pois a massa dá uma "compactada". Não sei como é o gosto da galera, mas eu comi essa torta quente e gelada - e requentada - e de qualquer forma estava ótima!

E depois de comer 2 pedaços a fome sumiu completamente- pelo menos até amanhã de manhã. 




domingo, 26 de outubro de 2014

Dia 56 - Sobre vantagens de se morar numa casa, a amoreira do verinha e o domingão dos 5K

Quando eu nasci morava numa casa com minha mãe e minha irmã. Na época de faculdade morei em dois apartamentos diferentes, mas nunca gostei. Claro que tem a questão da segurança e de dar muito menos trabalho para limpar e manter, mas sempre me irritei com a falta de privacidade, com o fato do seu vizinho saber que você está indo para balada por que consegue ouvir o barulho do salto alto, com o fato de que a lavanderia só pega sol num determinado período e se bobear vai leva uma semana para secar uma calça jeans e principalmente pelo fato de não ter quintal. 

Eu fico muito feliz em dizer que tenho a sorte de morar numa casa com quintal, 3 cachorros, 2 tartarugas e várias árvores, inclusive a amoreira que meu avô plantou quando eu tinha 7 anos. 

Veja bem, naquela época eu estudava no Verinha - uma das unidades da Escola Vera Cruz, carinhosamente apelidada pelo fato de sediar até a 1a serie - e lá tinha uma amoreira gigante (ou pelo menos parecia na época), cujas amoras eram disputadas a tapa pelos seus pequenos alunos de mãos e bocas roxas nos últimos meses do segundo semestre. Foi então que eu conclui que o maior sonho de consumo que uma criança de 7 anos poderia ter na vida era uma amoreira em casa - talvez isso e uma melancieira, mas essa a minha mãe nunca topou. Foi então que o meu avô (a.k.a. o cara mais legal da Terra) plantou uma pra mim, bem do lado da casa da árvore (sim, eu tinha uma casa na árvore e sim, foi a melhor infância do mundo). 

Infelizmente eu descobri que a amoreira demora MUITO para começar a dar frutas. Até hoje, 16 anos depois, as amorinhas aqui de casa são bem pequenas quando comparadas às frutas das árvores mais velhas. Mas isso nunca foi um problema, já que o vizinho tem uma amoreira gigantesca (e essa é gigantesca mesmo), que tem galhos forrados de pretinhas caindo aqui dentro de casa. 

E hoje, finalmente, nosso "berry hunt" teve resultados pródigos. E essas, além de tudo, são orgânicas mesmo, por que tinha até aranhinha no meio...Fiquei pensando no que fazer com tanta amora, mas acabei decidindo comer pura mesmo, de tão doce que tá. 


E quais são os benefícios das amoras? 

Pelo que eu li por ai (em fontes confiáveis) as amoras foram e ainda são usadas com fins medicinais, pela quantidade de antocianinas, que dão cor à fruta e são poderosos antioxidantes e ajudam a previnir doenças cardíacas, câncer e derrames. Além disso, é fonte da cálcio, vitamina C, vitamina K, potássio, magnésio e fibras. 

Segundo o "Nutrition Data" é um excelente alimento por ser nutritivo E dar sensação de saciedade, porém não dá pra viver só de amora pois elas tem uma parcela significativa de açúcar.  


E para quem está se perguntando, apesar das bangunças de final de semana, não trai minha promessa e hoje rolou mais uma corridinha de 5K! 
#domingãodos5k

sábado, 25 de outubro de 2014

Dia 55 - A verdade sobre o "Shampoo Bomba"

Pessoal, hoje escolhi "chupinhar" um excelente texto escrito pela engenheira química, especialista em cosmetologia e formuladora de milhares de produtos cosméticos maravilhosos, com 40 anos de experiência de mercado, Sonia Corazza, também conhecida como senhora minha mãe - e sim, eu sou puxa-saco mesmo, ela é o máximo. 

E da onde veio essa idéia? Estava conversando com uma amiga e ela me contou que tinha feito um shampoo ótimo, de uma receita de internet e apelidado por ai de "shampoo bomba". 

Quase tive um ataque epiléptico quando ela me contou, pensando no texto que a minha mãe tinha escrito e acho que assim como ela, muita gente por ai pode se influenciar pelo material circulando pela internet de fontes duvidosas. Por isso vou reproduzir o que mamis escreveu há algumas semanas atrás: 

"SHAMPOO “BOMBA”, E QUE BOMBA!
Que Nossa Senhora Protetora da Química clareie o conhecimento do mundo!
Todo dia leio absurdos impensáveis nos blogs de algumas meninas “metidas a químicas”. Acabo deixando prá lá, porque é tanta bobagem junta, que dá até dor de estômago. Mas hoje não consigo ficar quieta....
Meu amigo Selmo Araujo, profissional de uma capacidade incontestável, sugere que eu fale sobre a receita do “Shampoo Bomba”, vem de uma dessas fedelhas que ensinam a misturar qualquer shampoo sem sal com Monovin A e Bepantol.
Vamos esclarecer a sequência de absurdos:
1- “Qualquer” shampoo significa que a blogueira não tem a mínima ideia do caráter iônico nem a composição complexa desse tipo de fórmula. Será que “qualquer” shampoo usa alquil sulfatos? Em caso positivo, tais tensoativos já contem cloreto de sódio como subproduto de reação. Considerado que 99% dos shampoos comercializados no mundo contém alquil sulfatos, notadamente laurel éter sulfato de sódio, a blogueira deveria ser mais cautelosa, pois comprar “qualquer” shampoo sem sal vai ser bem difícil.
Quais são os outros componentes da fórmula de “qualquer” shampoo”? Será que vai haver alguma incompatibilidade iônica ou química com os ingredientes do Monovin A ou do Bepantol? Hummmmmmmm, boa pergunta!
2- Nada contra o produto comercial Monovin A. Trata-se de vitamina A, em veículo OLEOSO, para uso VETERINÁRIO. Porém o “qualquer” shampoo é uma fórmula AQUOSA, mais um inconveniente para que a fórmula do shampoo BOMBA seja viável.
Monivin A é um produto para uso injetável em GADO e outros animais de grande porte, com algum desses sintomas:
Afecções oculares: conjuntivites, querato-conjuntivites, xeroftalmia e cegueira noturna (hemeralopia), em caninos, felinos e bovinos.
- Diarréias, andar vacilante e incoordenado, levando a paralisia das patas, traseiras; posição anormal da cabeça, observando-se nas carências mais acentuadas a cegueira noturna (hemeralopia), em suínos;
- Transtornos nervosos com incoordenação muscular, passo vacilante e ataques convulsivos em bovinos, eqüinos e ovinos;
- Esterilidade, abortos ou partos com fetos mortos em suínos e bovinos.
- Sintomas gerais: como afecções cutâneas e pêlo sem brilho.
Se vc é uma “vaca” ou “porca” e seu pêlo está sem brilho, vale a pena falar com seu veterinário sobre esse medicamento injetável.
Mas se vc faz parte do gênero humano, saiba que a Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária impõe regras rígidas sobre o uso de vitamina A e seus derivados em cosméticos. Se quiser saber mais, veja aqui:
http://www.anvisa.gov.br/cosmeticos/…/parecer_retinoides.htm
3- Amo Bepantol! Trata-se de uma família de formulações muito bem feitas, trabalhei nestes projeto para a Bayer por pelo menos 3 anos e sou fã da linha inteira. Aliás sinto-me até responsável por parte do sucesso que a linha faz devido ao meu trabalho para colocar os produtos na seara cosmética.
Mas não se pode misturar nenhum produto da linha Bepantol com nada, pois as fórmulas são equilibradas para oferecer seus benefícios como foram concebidas. Isso significa que o sistema de conservantes usados garante a segurança contra o ataque de microorganismos nocivos pelo prazo de validade que está escrito na embalagem. Todas as outras categorias de ingredientes químicos também foram calculados, equilibrados e testados para garantir eficácia e segurança.
Sabe o que acontece quando se mistura um produto com qualquer outra coisa?
A sua segurança toxicológica vai para o lixo!
Além da contaminação com bactérias, fungos e outros bichos que vc não enxerga, a sua pele, couro cabeludo e mucosas ficam suscetíveis a sensibilização e vc pode desenvolver reações de irritação cutânea, erupções, vermelhidão, coceira, descamação e mais uma lista imensa de manifestações de desconforto.
Quem testou a eficácia dermatológica dessa fórmula? Quem comprova que vai funcionar? Qual laboratório de teste clínico fez esse estudo? Quem avaliou a estabilidade físico-química dessa fórmula? E o desafio microbiano, chamado Challenge test do sistema conservante, quem fez?
E sabe com quem vc reclama, fala, pede explicação? Com a blogueira! Afinal nem a Bayer, fabricante do Bepantol, nem a empresa fabricante do “qualquer” shampoo, nem a Groline, produtos pecuários, nenhuma destas empresas, nem seus químicos são responsáveis por essa fórmula, que vc há de convir, realmente é uma “BOMBA”!
Pessoal, esqueçam essas receitas “milagrosas”! As empresas sérias investem tempo, recursos financeiros e contratam químicos éticos, detentores de conhecimento real acumulado numa vida para formular produtos seguros e eficientes. Se algum “milagre” cosmético for possível, vai sair dos laboratórios qualificados de profissionais com essa capacidade."



E ai? Quem ainda quer fazer uma "formulinha caseira de shampoo"? 

Gente, nada contra a internet, blogs e a ampla divulgação de conhecimento - pelo contrário!
Mas penso que todos aqueles que se dispõe a gerar informação tem que se preocupar minimamente com o conteúdo, com as fontes e com as possíveis consequências. Estou cansada de ver bobagens estéticas postadas por pessoas que somente querem ganhar seguidores, patrocínios e acessos exclusivos - Então fica aqui meu apelo para que, nesse tempo em que cada vez mais a profissão "blogueira" está se tornando uma realidade, tenhamos ética profissional (para quem vive disso) e não acreditemos em tudo que está escrito por ai. 

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Dia 54 - Tem mais é que ser feliz e ponto

Tem que acordar cedo. 
Mas também tem que dormir o suficiente. 
Tem que malhar loucamente e várias vezes por semana. 
Mas também tem que descansar. 
Tem que comer direito. 
Mas também tem que fazer um dia do lixo. 
Tem que tomar água, suplemento e suco detox. 
Tem que fazer abdominal (ou abdominável) e agachamento. 
Tem que fazer aeróbio. 
Mas também tem que fazer musculação. 

Tem que, tem que, tem que.... 

Sabe o que eu acho? Que tem que mais é ser feliz! Relaxa que a vida encaixa!



Bom fim de semana galera! Partiu interiorrr (com sotaque)!

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Dia 53 - É politicamente incorreto mas eu faço

Sabe todas aquelas milhares de dicas para emagrecer? Elas vão desde praticar exercício com regularidade até virar a gênia do planejamento, por que geralmente na segunda eu já sei qual atividade vou fazer a cada dia, o que vou comer de lanche, quais dias vou me dar de  descanso, qual roupa vou usar e qual vai ser a besteira do cheat day.




Para falar a verdade, eu acho um saco essa história de ter que planejar tudo. Sério, é muito chato. Mas a vida tá cheia de coisa chata pra fazer e c'est la vie. 

Mas qual é o grande problema? Nem todas as regras cabem na nossa "vida normal". Uma coisa é comer omelete de claras (e só claras! Deus me livre de ingerir uma gema!), leite de amêndoas e goji berry contados quando se tem tempo para procurar, cozinhar e comer tudo isso calmamente. Contudo, na nossa vida agitada de todo dia geralmente não tem tempo e o almoço geralmente é fora de casa e faz o melhor que pode para não perder a "educação" alimentar. Tem que se adaptar. 

E sabe o que tem de sobra na minha vida? Trânsito. 
Isso já foi uma das minhas maiores encanações por que eu ficava horas e horas parada por dia, acessava mais o Waze do que a minha conta bancária, quase tinha um ataque epiléptico quando tinha um acidente interditando faixa e queria jogar uma bomba em quem fizesse uma manifestação.

Agora já estou mais tranquila, mas continuo passando umas 2hs/dia no carro, o que eu acho um absurdo, mas tem que fazer.  Então decidi fazer bom uso do meu tempo. Como? Comendo!

O carro é meu refeitório pós-treino. Eu sei que é super-hiper-mega errado, mas eu desenvolvi a maior técnica de comer, dirigir e segurar a comida ao mesmo tempo. O segredo é planejar e já fazer o lanche no guardanapo (por que sempre rola uma babada) e no jeito para pegar com uma mão




Ah, e a outra dica é dar mordidas pequenas e não tentar engolir rápido por que o ser humano não foi feito para dirigir e engasgar ao mesmo tempo, viu? Aprendi da pior forma possível. 



quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Dia 52 - A tentação do pipoqueiro da saída da escola

Hoje vou falar do meu principal problema com os 100 dias: resistir a tentação da comida. 

Gente, eu AMO comer e amo mais do que tudo comer besteira: pizza, batata frita, coxinha, hambúrguer, bolinha de queijo, croassonho, chocolate... tinha uma época que eu comia chocolate todo santo dia. Claro que eu tentava comer só um pedacinho, mas alguns dias comia um monte. Eu sempre falo "ah, é melhor comer uma besteirinha de vez em quando do que restringir e depois comer um bolo inteiro" - e ok, realmente, essa filosofia faz sentido, mas o problema é que eu uso o tempo todo. 

Não que eu coma só fast food em todas as refeições, mas é uma coisinha aqui e outra ali e quando eu paro para fazer a conta comi fritura e doce todos os dias. Sei que tem uma tática que é anotar tudo o que comer no dia, por que ai você fica com peso na consciência de ver tudo no papel e começa a se policiar, mas gente, hello, quem tem tempo e paciência para anotar tudo o que come? Se bobear, eu quase esqueço de comer, do jeito que o bagulho é frenético e eu tô sempre correndo pra cima e pra baixo... 

Mas então estou tentando fazer um pacto comigo mesma (com o Dora eu desisti um pouco por que ele anda comendo mais sorvete do que pode ser considerado saudável) de não usar tanto a desculpa de "é só uma coisinha". 

E hoje foi o primeiro dia da minha vitória:

Na frente do clube que eu sou sócia tem uma escola e hoje quando passei na frente as 6 horas da tarde o que que tinha? O carrinho de pipoca. 



Gente, se tem uma coisa que eu amo na vida é pipoca. Geralmente me contento com a pipoca feita em casa, com um mínimo de óleo e sal...mas quando eu sinto o cheiro de pipoca doce um monstro toma conta do meu corpo e eu só paro depois de devorar uns dois pacotes. Mas tem que ser aquela pipoca rosa (com corante que provavelmente dá câncer), quentinha, estourada na hora, no carrinho, na frente da escola... 

Mas hoje, eu continuei andando, fingindo que não tinha visto, mesmo quando o pipoqueiro decidiu atravessar a rua na minha frente - sim, foi sacanagem, mas eu me segurei - e fui embora.

Ponto pros 100 dias!



terça-feira, 21 de outubro de 2014

Dia 51 - O Macarrão da Fome

Essa receita é milenar na família, eu e minha mãe inventamos quando eu era criança (ia falar "quando eu era pequena", mas dai lembrei que ainda sou). 

O nome, extremamente sugestivo, surgiu da fome extrema que sentíamos quando chegávamos em casa nos dias de semana e só queríamos comer alguma coisa gostosa e que ficasse pronta rápido. 

É a minha "Confort Food" preferida e pode ser bem saudável. 



Macarrão da Fome


Ingredientes: 
- Macarrão integral (pode ser qualquer um, mas recomendo os pequenos por que mistura melhor) 
- Tomates, cortados em cubinhos
- Peito de peru, cortado em cubinhos (a dica é: ao invés de comprar fatiado, pedir para cortar uma fatia grossa, com uns 2 dedos de altura) 
- Azeitonas 
- Orégano (na foto é o pacote verde escrito 'kekik') 


Modo de Fazer ( extremamente complexo, só que não):

- Cozinhar a massa
- Cortar todos os ingredientes do recheio 
- Quando a massa estiver pronta, juntar tudo


Existem milhares de variações possíveis para essa receita. Eu e a mamãe costumávamos a fazer com azeitona verde e preta e queijo parmesão ralado grosso (fica melhor). Não fiz hoje por que um motivo básico: não tinha em casa. 

Fica pronto rapidão e alimenta muito! 

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Dia 50 - O dilema de toda manhã: dormir ou malhar?

Quem aqui falou que não tinha problema nenhum com o horário de verão, declarando que "magiiiina, é só ir dormir cedo", não conseguiu e a 1 hora da manhã estava dando pirueta, escalando o monte everest, organizando o armário de sapatos, mas não queria dormir?  




Uma vez eu li numa revista que quando você está muito cansado e não conseguiu descansar horas suficientes, a melhor pedida é dormir ao invés de malhar - tanto do ponto de vista de gasto calórico quanto de saúde do corpo. 

Mas esse fato científico pode ser um tanto quando tentador e sabotador por que pode se tornar a maior desculpa do universo para burlar a academia e nunca mais voltar- Vamos encarar: quem promete que vai fazer exercício depois do trabalho e cumpre regularmente? Sempre tem uma reunião, um e-mail, uma coisinha pra falar e quando você vê já está tarde e tudo que você quer é voltar pra casa. E dai vira uma bola de neve: dorme tarde, burla academia, chega tarde, dorme tarde de novo... 

Então como discernir o cansaço verdadeiro da pura falta de vergonha no focinho? 

Primeiramente, quando o despertador tocou as 6:20 pensei "Não, não vou conseguir levantar" e apelei para a soneca - as vezes uns minutinhos a mais são tudo que nosso corpo precisa para terminar de acordar. Não é a toa que meu despertador toda 6:20 e não 6:30, assim eu sempre garanto uma sonequinha. 

Mas quando eu SO-NHEI nos 9 minutos,  achei que era sinal suficiente da necessidade verdadeira...




Mas acho que hoje não teremos problemas para dormir já que o Dora está assistindo o canal do boi de novo. 

domingo, 19 de outubro de 2014

Dia 49 - Cheeeeeaaaat Daaaaayyyyy

Começamos o dia atrasados - óbvio - por causa do horário de verão. Mesmo assim deu para cumprir o desafio do domingão dos 5K 


Claro que rolou uma academia fechada, com ar condicionado, água engarrafada e toda a civilização do universo, por que lá fora está insuportável. 

Uma coisa que eu queria comentar (e recomendar) é estabelecer auto-desafios como motivadores. Hoje por exemplo, se não fosse pelo "domingão dos 5K" com certeza teria ficado bundando e inventado várias desculpas: tava calor, tava tarde, tinha almoço de família e por ai vai... mas vamos ser honestos, uma corridinha dessas leva 40-45 minutos, mais o tempo de ir e voltar do clube = 1 hora. E todo mundo tem 1 horinha no domingo para cuidar de si, basta querer. 

Mas vamos falar do que interessa: Hoje foi Cheat Day, ou melhor dizendo, Cheat Lunch por que começou com queijinhos, passando por lasanha e terminou em cookies - meus cookies, para ser sincera e me gabar um pouco. 

E por que cheat day é importante? Por que dá "forças" e motivação para continuar, se permitindo alguns excessos, mas com moderação. 
 
Todo mundo tem aquele amigo(a) que fez uma dieta lascada, passou meses sem ingerir um carboídrato e, ao menor sinal de objetivo alcançado, devorou 3 big macs, com todos os seus hambúrgueres, alface, queijo, molho especial, cebola, picles num pão com gergelim e ainda pediu mais. 

Então para evitar a jacada fatal, nos permitimos besteirinhas pontuais (reforço: PONTUAIS), de modo a garantir a realização da missão. Mas, porém, contudo, todavia, não se pode começar com o "ah é sábado, então pode" por que isso vira uma bola de neve. 

Uma vez eu vi por ai (não lembro direito onde, sorry) uma conta muito legal, que dizia assim: um ano tem 365 dias, se você 'liberar geral' no final de semana, já são 104 dias (52 sábados + 52 domigos), isso imaginando que não rolou aquele happy hour na sexta, se não são mais 52... Pois bem, mas dai todo cidadão de Deus que se preze tem 30 dias de férias - e pode relaxar nas férias né? Então são mais 22 dias "úteis", totalizando 126 dias de pé na jaca. Isso fora as datas especiais: aniversário da mãe, batizado da sobrinha, casamento do primo, festa de fim de ano da "firrrma"... e quando você vê passou mais de metade do ano dando desculpa. 

Por isso a mensagem do dia é: pode enfiar o pé na jaca de vez em quando? Pode, mas com moderação, melhor se fosse só o dedinho, mas não pode enfiar os dois pés, joelho, quadril, cotovelo e ainda dar uma roladinha. 





sábado, 18 de outubro de 2014

Dia 48 - Extreme Makeover - Weight Loss

Hoje foi dia de ficar em casa por que a dor na lombar ainda não melhorou e achei melhor tirar um dia de descanso - e mesmo assim fiz um monte de coisas, por que em casa tem sempre uma coisinha pra resolver e sobe escada, desce escada, vai no supermercado, volta... e agora estou cansadona 


E na vibe de me dar um dia de descanso, comecei a ver um dos meus programas de TV preferidos: Extreme Makeover - Weight Loss Edition 


O reality show acontece nos EUA, e pessoas com sérios problemas de peso (e quando eu falo sérios, é sério de verdade, tipo gente com 200 kilos) escrevem para o treinador Chris Powel pedindo para serem escolhidos para o programa. Se aceitos, tem que passar por um processo de transformação de 1 ano. Se eu achava que 100 dias era bastante coisa, imagina 365. 

Eu sei que passa 1 vez por semana no discovery home and health e chama 'quilo por quilo', mas para quem, assim como eu, tem problemas com compromissos de horários e quer assistir tudo a hora que eu quiser - a.k.a. "síndrome de netflix" - tem tudo disponível no youtube. 

Pode ser a minha mania que adorar programas americanos, cheios de sentimentalismo e drama, mas eu amo ver essas pessoas perderem 50, 100, 150 kilos e superarem seus problemas, ganhando 5 mil prêmios e chorando muito - e quando eu tô de tpm choro junto, se bobear. 

Pra quem não tem nada pra ver na tv, recomendo. 

Bom sábado!

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Dia 47 - A Medicina de Estilo de Vida

Hoje eu li uma matéria muito legal e quero dividir aqui no blog, é sobre Medicina de Estilo de Vida. 

A idéia dessa corrente é bem simples: hoje muitas pessoas adoecem em decorrência de um estilo de vida não-saudável: sedentarismo, junk food, cigarro, álcool, pouco sono, stress demais. Assim, essas doenças podem ser evitadas com uma intervenção no estilo de vida, reduzindo também os custos de saúde

É o tipo da filosofia "invista nisso agora e evite um problema maior depois". Fazendo uma analogia: todo mundo sabe que é muito melhor (e mais barato) fazer manutenção preventiva no seu carro periodicamente do que concertar um carro quebrado, certo? Pois com a gente é a mesma coisa. 

Assim, segundo a matéria: "Os médicos não vão apenas dar uma pílula para tratar, a medicina de estilo de vida realmente melhora a forma como os pacientes podem cuidar de si e da forma como eles podem influenciar a sua própria saúde [...] Os pacientes percebem que não precisam depender somente do consultório médico para consertar tudo quando esta doente, mas sim trabalhar para melhorar o seu próprio dia-a-dia através de mudanças saudáveis. "

Mas é claro que tudo isso não chove do céu e um belo dia você acorda cheio de ciência de estilo de vida e nunca mais vai precisar ir no médico, e por isso que existem algumas ferramentas que esses médicos podem usar e recomendar aos seus pacientes. 



Entrei no site da organização (http://www.instituteoflifestylemedicine.org/) e achei a seguinte lista de 38 dicas para combater o stress e que pretendo incluir nos meus dias: 

1. Start off your day with breakfast. 
2. Occasionally change your routine by meeting, a friend or co-worker for breakfast - allow 
time to relax and enjoy it. 
3. Find some time during the day to meditate or listen to a relaxation CD. 
4. Instead of drinking coffee all day, switch to fruit juice. 
5. Organize your work - set priorities. 
6. Don't try to be perfect. Don't feel like you must do everything. 
7. Avoid trying to do two or three or more things at a time. 
8. Develop a support network. 
9. If possible, reduce the noise level in your environment. 
10. Always take a lunch break (preferably not at your desk). 
11. Optimize your health with good nutrition, sleep and rest. 
12. Get regular exercise. 
13. Celebrate birthdays and other holidays. Turn more events into special occasions. 
14. Look at unavoidable stress as an avenue for growth and change. 
15. Avoid people who are "stress carriers." 
16. Avoid people who are "negaholics." 
17. Don't watch the 11 p.m. news. 
18. Give yourself praise and positive strokes. 
19. Develop a variety of resources for gratification in your life, whether it's family, friends, 
hobbies, interests, special weekends or vacations. 
20. Treat yourself to "new and good things." 
21. Be assertive. Learn to express your needs and differences, to make requests, and to say no" constructively. 
22. Seek out the emotional resources available to you- co-workers, spouse, friends and 
family. 
23. Don't be afraid to ask questions or to ask for help. 
24. Allow extra time to get to appointments. 
25. Take deep breaths when you feel stressed. 
26. Try to find something funny in a difficult situation. 
27. Find ways to protect yourself...take an occasional "mental health day." 
28. Adopt a pet. 
29. Take a mindful walk. 
30. Understand that we do not all see or do things in the same way. 
31. Practice mindfulness - learn to live in the moment. 
32. Become a less aggressive driver. 
33. Show kindness and consideration: Open a door for someone, pick up litter, etc. 
34. When stressed, ask yourself "Is this really important?" and "Will this really matter a year 
from now?" 
35. Resist the urge to judge or criticize. 
36. Become a better listener. 
37. Be flexible with change - things don't always go as we planned. 
38. If religious, pray; speak to God, a higher power, or your inner guide. 

Benson-Henry Institute for Mind Body Medicine at Massachusetts General Hospita http://www.mbmi.org/basics/mstress_SB.asp)

Recomendo ler a matéria e entrar no site! Tem muitas outras dicas bacanas!