Dia 43 - O dia que nem o filé de brontossauro dá conta

Sabe aquele dia que você tem tanta fome, mas tanta fome que parece que nem o filé de brontossauro dos flinstones vai dar conta? 

Pois é, foi hoje. 

Foi aquele dia que aguardei ansiosamente todas as refeições e comi como se nunca tivesse visto comida na vida. E foi mesmo por muita determinação, foco, fé e força que não mandei tudo pro inferno e me joguei no saco de pãozinho francês fresquinho que chegou pro café da tarde no escritório. 

Mas como eu consegui essa proeza? 

1-  Peso na consciência. Sabe qual a melhor parte de postar no blog todo santo dia? o fato de que quando você começa (seriamente) o desafio dos 100 dias, você passa a dispor de uma dose extra de vergonha na cara e passa a pensar duas vezes antes de atacar qualquer porcaria industrializada que aparece na sua frente. 

2- Separar a fome da vontade de comer. A fome é uma necessidade física, é quando o corpo pede combustível para manter os processos rodando. A vontade de comer é a gula - e o discurso religioso à parte, todo mundo tem direito a realizar as vontades de vez em quando. Porém é preciso saber diferenciar as coisas: ninguém tem fome de coxinha e nem vontade de comer alface, mas a vida é feita de achar um meios-termos. Contudo, se o corpo pede mais comida do que o habitual, ainda mais num dia de atividade física intensa, é preciso obedecê-lo (de novo: mantendo a moderação ) 

3- Comer todos os lanches, na quantidade e qualidade correta. 

4- Mesmo assim tá deu fome? Enganei o estômago com água. Eu sei que não é a atitude mais correta do universo, e as nutricionistas que me perdoem, mas já tinha comido tudo que devia/podia e até um pouco mais. Achei que essa "fome" era na verdade era mais psicológica do que física. E como muita gente descarrega a ansiedade na comida (e eu não sou diferente) me autorizei a me enganar - e como depois de beber água fiquei bem, conclui que estava certa. 

Talvez o correto aqui também seria: separar a fome da ansiedade.... Mas agora chegou a tão esperada hora do jantar, então amanhã eu penso nisso!